“Sempre tive medo de me entregar, porque uma hora sempre vão embora, como efeito dominó, uma após a outra. Confesso ser uma pessoa difícil de lidar, vivo de cara fechada, sou explosiva e meio que crio um certo tipo de barreira, mas sempre há alguém que se arrisca atravessar, na aventura do que pode encontrar. Sobre a minha vida amorosa não tenho muito o que contar, foi um desastre, literalmente. Me considerava intocável, impenetrável ou qualquer outro sinônimo que possa usar, não acreditava no desejo incontrolável de está apaixonada por alguém, ou até mesmo sentir a tristeza depois que ela se vai, daí algo mudou. Encontrei um pessoa, que fez meu coração acelerar e querer parar, tudo nele me encantava e isso me fazia se sentir apavorada. Pela primeira vez me senti nas mãos de alguém e céus, como essa sensação me deixava invulnerável. Era intrigante como aquele rapaz conseguiu romper toda a barreira, despertar um turbilhão de sentimentos, uns que eu costumava sentir e outros que jamais pensei que existia. Seria esse meu ponto fraco? Ele? O ápice do meu caos? Talvez. Como de costume, os dias vão se passando, o que era recente se tornou frequente, e o frequente se tornou ausente, o ausente não deixou de existir, eu o amo? Será meu primeiro amor? Tantas perguntas, e nenhuma resposta, por Deus, como eu queria ter certeza de tudo mas que graça teria uma vida perfeita, cheia de clichês e um amor fácil? Nenhuma né? Mudei, tudo é mais intenso e não consigo simplesmente deixar tudo para lá e viver como uma pessoa neutra, esse amor me consome e mesmo não podendo ficar com ele, ainda assim, o amo.”
— A Little Hope
sexta-feira, 26 de maio de 2017
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